domingo, 13 de setembro de 2015

Afetividade na Aprendizagem Escolar

http://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-importancia-da-afetividade-na-aprendizagem-escolar-o-afeto-na-relacao-aluno-professor

A Importância da Afetividade na Aprendizagem Escolar: O afeto da Relação Aluno Professor.

A educação afetiva deveria ser a primeira preocupação dos educadores, porque é um elemento que condiciona o comportamento, o caráter e a atividade cognitiva da criança. E o amor não é  contrário ao conhecimento podendo tornar-se lucidez, necessidade e alegria de aprender. Quando se ama o mundo, esse amor ilumina e ajuda a revelá-lo e a descobri-lo ( SNYDERS ,1986).
Entende-se que a escola é a continuação do lar, sendo que esta não pode se limitar a fornecer somente conhecimentos conceituais, mas contribuir para o desenvolvimento da personalidade de seus alunos em sua totalidade. A maior influência no processo escolar é exercida pelo professor que precisa ter o conhecimento de como se dá o desenvolvimento emocional e comportamental da criança em todas as suas manifestações.
Para que haja um desenvolvimento harmonioso é importante satisfazer a necessidade fundamental da criança que é o amor. (...) O professor, na sua responsabilidade e no seu conhecimento da importância de sua atuação; pode produzir modificações no comportamento infantil, transformando as condições negativas através das experiências positivas que pode proporcionar. Estabelecerá, assim, de forma correta, o seu relacionamento com a criança, levando-a a vencer suas dificuldades ( SOUZA, 1970).
As diretrizes concernentes à formação dos professores (Brasil, 1999), assinalam que uma educação de "qualidade" deve desenvolver, nos aprendizes, diferentes capacidades "cognitivas, afetivas, físicas, éticas, estéticas, de inserção social e de relação interpessoal" (p.25). E ainda, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) (Brasil,1997), constituem, também, uma referência ao currículo do ensino fundamental. Esse currículo visa o desenvolvimento de capacidades "de relações  interpessoais, cognitivas, afetivas, éticas, estéticas, ... para que o aluno possa dialogar de  maneira adequada com a comunidade, aprenda a respeitar e a ser respeitado, a escutar e ser escutado, a reivindicar seus direitos  e a cumprir seus deveres" (Brasil, 1997, p.46). Sendo então que a dimensão afetiva deve estar inserida na aprendizagem escolar e nos seus relacionamentos.
Segundo Piaget (1996), nenhum conhecimento, mesmo que puramente através da percepção, não é simples cópia do real ou se encontra totalmente determinado pela mente do indivíduo. É o produto de uma interação entre o sujeito e o objeto, é a interação provocada pelas atitudes espontâneas do organismo e pelos estímulos externos. E esse conhecimento é, portanto, aprendizagem, fruto de uma relação que nunca tem um sentido só, é o resultado dessa interação. E a afetividade é a energia que move as ações humanas, sem ela não há interesse e não há motivação para a aprendizagem.
Já Maldonado (1994), nos ajuda a refletir sobre fatores que dificultam o relacionamento interpessoal, apontando que o afeto pode estar escondido sob camadas de mágoa, medo, desconfiança, tristeza, ressentimento, decepção, vergonha e raiva.  Nos adverte ainda, que as atitudes ríspidas e agressivas, muitas vezes podem expressar a necessidade de proteger-se contra o medo de ser rejeitado, sentimentos de inadequação e também contra a dor do desamor, resultando num bloqueio emocional para todos os seus relacionamentos.
Atitudes ríspidas, grosseiras e agressivas expressam, com frequência, a necessidade de formar uma carapaça protetora contra o medo de ser rejeitado, contra sentimentos de inadequação ("já que sou mesmo incompetente para tantas coisas, por aí eu me destaco") e contra a dor do desamor ("ninguém gosta de mim mesmo, quero mais é explodir o mundo"). MALDONADO, (1994, p.39).
Rodrigues (1976), diz que os motivos para o ser humano aprender qualquer coisa são profundamente interiores. Segundo ele, uma criança aprende melhor e mais depressa quando se sente amada, está segura e é tratada como um ser singular. E os motivos da criança para aprender são os mesmos que ela tem para viver, pois não se dissociam de suas características físicas, motoras, afetivas e psicológicas.
Argumentos esses que justificam o desafio desta pesquisa sobre a importância da afetividade na relação aluno-professor para a construção do ser humano, investigando o afeto e a autoestima  no processo da aprendizagem. E também, tem o objetivo de analisar o vínculo afetivo do educador enquanto facilitador para potencializar as habilidades dos seus alunos e suas contribuições positivas e negativas para o crescimento do indivíduo em sua totalidade.

Fonte: http://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-importancia-da-afetividade-na-aprendizagem-escolar-o-afeto-na-relacao-aluno-professor © Psicologado.com

Criar possibilidades é o que devemos fazer como professores.


sábado, 12 de setembro de 2015

Aprendizagem significativa


Relação Professor e Aluno

"Segundo Paulo Freire não há educação sem amor. É imprescindível a existência de afetividade na relação professor e aluno para que efetivamente haja aprendizagem satisfatória."


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Significado de Afetividade

http://www.significados.com.br/afetividade/





O que é afetividade:

Afetividade é um termo que deriva da palavra afetivo afeto. Designa a qualidade que abrange todos os fenômenos afetivos.
No âmbito da psicologia, afetividade é a capacidade individual de experimentar o conjunto de fenômenos afetivos (tendências, emoções, paixões, sentimentos). A afetividade consiste na força exercida por esses fenômenos no caráter de um indivíduo. A afetividade tem um papel crucial no processo de aprendizagem do ser humano, porque está presente em todas as áreas da vida, influenciando profundamente o crescimento cognitivo.
A afetividade potencia o ser humano a revelar os seus sentimentos em relação a outros seres e objetos. Graças à afetividade, as pessoas conseguem criar laços de amizade entre elas e até mesmo com animais irracionais, isto porque os animais também são capazes de demonstrar afetividade uns com os outros e com os seres humanos.
As relações e laços criados pela afetividade não são baseados somente em sentimentos, mas também em atitudes. Isso significa que em um relacionamento, existem várias atitudes que precisam ser cultivadas, para que o relacionamento prospere.
Um dos grandes pensadores que abordou o conceito de afetividade foi o psicólogo francês Henri Wallon. Segundo Wallon, a inteligência não é o elemento mais importante do desenvolvimento humano, mas esse desenvolvimento dependia de três vertentes: a motora, a afetiva e a cognitiva. Assim, a dimensão biológica e social eram indissociáveis, porque se complementam mutuamente. A evolução de um indivíduo não depende somente da capacidade intelectual garantida pelo caráter biológico, mas também do meio ambiente que também vai condicionar a evolução, permitindo ou impedindo que determinadas potencialidades sejam desenvolvidas. A afetividade surge nesse meio e tem uma grande importância na educação.

Afetividade na educação

Jean Piaget, Henri Wallon e Lev Vygotsky, famosos autores e especialistas na área da educação, concederam à afetividade uma elevada relevância no processo pedagógico.
De acordo com Piaget e Wallon, o desenvolvimento ocorre através de vários estágios, e nesses estágios, a inteligência e a afetividade vão alternando em termos de importância. No primeiro ano de vida de uma pessoa, a afetividade é predominante, pois o bebê se usa dela para se exprimir e interatuar com o mundo envolvente.
No entanto, a afetividade não é importante apenas nessa fase. A afetividade determinará o tipo de relacionamento entre o professor e aluno, o que terá um grande impacto na forma como o aluno adquire novos conhecimentos.
Durante muitos anos, o aspecto cognitivo tem sido o principal alvo da atenção, e a evolução da área afetiva é frequentemente esquecida, o que impede o aluno de atingir o seu máximo potencial.